‘Tourada na Benedita’: “Terras de centro é praça cheia”, pela lente e escrita de Francisco Potier Dias.
Chegada mais uma temporada é momento de fazer chegar a tauromaquia a toda a Aficion do nosso país.
A bonita localidade de Benedita, terra do centro do nosso país, não é excepção… e foi praça cheia.
João Moura Caetano, que atravessa uma das fases de maior popularidade e estabilidade da sua carreira, teve uma passagem positiva pela Benedita, sem grandes exuberâncias, mas com regularidade e competência. Nota para os dois toiros que teve em sorte que pouco transmitiam e não permitiram ao toureiro sonhar com mais história que aquela que conseguiu escrever.
Paulo Jorge Santos, um cavaleiro pouco “habitual” nas grandes datas, mas, conhecido do público do interior, teve uma passagem humilde e discreta pela Benedita, denotando de forma clara a pouca rodagem que leva, tendo permitido diversos toques na montada e denotado alguma precipitação e impulsividade em ambas as lides.
Joaquim brito Paes teve duas lides de belíssima nota artística, toureando com classe e tradicionalismo, conseguindo ainda assim, ligar-se ao público e transmitir quanto baste, destacando a lide do seu segundo, o toiro com mais trapio da corrida, em que esteve tranquilo e a desfrutar para o público.
Assim, com as jaquetas das ramagens, pegaram pelos amadores de Lisboa os forcados Tiago Silva,Pedro Felix e Rodrigo piedade, todos à primeira tentativa.
Pelos amadores de Coruche, pegaram os forcados David Canejo, João Carlota e Tiago Pata, à 4.ª, 2.ª e 2.ª tentativas.
Uma tarde amena, que deixa na retina o temple de João Moura Caetano, o último toiro de Joaquim Brito Paes, a regularidade e competência do Grupo de Lisboa e a Renovação do Grupo de Coruche.