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Quinta-feira, Setembro 12, 2024
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Coruche: Tarde de emoções, Obrigado José Tomás

Coruche: Tarde de emoções, Obrigado José Tomás, na corrida de touros realizada ontem, na mudança de cabo nos forcados amadores de Coruche.

Aos 17 de agosto de 2024, abriu portas a monumental de Coruche para a sua data mais emblemática, desta feita para se despedir do Cabo e filho da Terra José Macedo Tomás .

Compuseram cartel os cavaleiros Marcos Bastinhas, Miguel Moura e Tristao Guedes de Queiroz, em substituição de seu tio António Ribeiro Telles que por motivos de saúde não pôde atuar.

Pegaram em solitário os amadores de Coruche, fazendo a despedida do seu Cabo, José Macedo Tomás e empossando João Ferreira Prates como cabo.

Rematou este cartel um curro de Murteira Grave de irrepreensível apresentação, ainda que, com “pouco sal”, tendo ainda assim, especial destaque o quinto da tarde que era uma estampa de Toiro e “transpirava” bravura por todos os lados.

Dirigiu a corrida o Coruchense e ex-forcado do Grupo da Terra, Ricardo Dias.

Recolheram a cavalo os campinos João Inácio “Janica” da ganadaria de António Silva e Henrique Pinheiro da ganadaria Veiga Teixeira.

Nota prévia para a insensibilidade da empresa à partida de um jovem tertuliano Coruchense nos dias antecedentes à corrida, com grande impacto para a população, não tendo sido cumprido o devido minuto de silêncio.

Quanto a toureiro a cavalo, foi sem grande história ou destaque.

Quanto a Marcos Bastinhas, andou regular, brindando o público com o seu toureio exuberante e de ligação, tendo tido por diante dois Murteira Grave que permitiram e não obrigaram a puxar dos galões, desenhando lides positivas, mas sem destaques de maior.

Quanto a Miguel Moura, nesta que é uma praça de más memórias para a família Moura, tendo já aqui “perdido” três cavalos, um deles no dia de hoje, o ginete de Monforte cumpriu, ainda que, com algumas passagens em falso e reuniões menos conseguidas, resultando ainda em alguns toques na montada, ainda assim, em especial na segunda lide, bordou o toureio com bregas a duas pistas e reuniões ajustadas e cheias de sentido.

Quanto a Tristão Guedes de Queiroz, brindou o público coruchense com duas lides consistentes, com detalhes de toureio bom e um temple notável, ainda que sem grande transmissão ao público. Tendo tido em sorte dois duros Murteira Ggrave.

No capítulo do toureio de Jaqueta, Calção e Meia Branca, pegando na sua casa e tendo mais de meia centena de elementos fardados, pegaram os forcados José Macedo Tomas ao primeiro intento, tendo realizado a sua emotiva despedida e passagem de testemunho, João Prates Ferreira ao segundo intento, o veterano Nuno Feijoca levando consigo outros antigos elementos do grupo de Coruche, ao primeiro intento com galhardia e raça, Martim Tomaz ao terceiro intento, João Mesquita ao segundo intento, António Macedo Tomás ao segundo intento.

Deixar apenas um aparte sobre questões logística do espectáculo, mas, que não podem ser pormenores, bem se sabe que tudo vale para se vender mais um bilhete em determinado setor, no entanto, numerar escadas é descabido, bem como a inexistência de assistentes operacionais para a alocação do público, questão que causou bastantes constrangimentos e confusão ao público.

Por fim, deixar a José Macedo Tomás um abraço de gratidão e amizade por tudo quanto deu e fez para a dignidade e elevação da Tauromaquia e do Grupo de Coruche, se o valor lhe é dado, com o tempo ainda mais se verá!

Texto: Francisco Potier Dias
Fotografia: Toiros com Arte / Instagram

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