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Terça-feira, Abril 22, 2025
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Cidade do México proibiu toiros de morte

Cidade do México proibiu toiros de morte, de acordo com notícia lançada pela Lusa – Agência de Notícias de Portugal. 

A luta constante

As batalhas foram grandes com progressos e retrocessos, mas uma das capitais supremas da tauromaquia com toiros de morte acabou por perder (até ver) a guerra. Assim, as corridas que terminavam com a morte do touro bravo em arena acabaram de ser proibidas na Cidade do México, no dia 19 de março. E percebemos que a farpa foi maior quando nos lembramos que a cidade tem a maior praça de touros do mundo, com capacidade para 42 mil pessoas. 

Esta decisão foi efetuada após a proposta pela presidente da autarquia Carla Brugada, assumidamente de esquerda. No congresso local os votos foram de 61 votos contra apenas um, com pressão de grupos e associações de “defesa animal”. As organizações e empresas que promoviam e promovem corridas já anunciaram a sua oposição na semana passada, mas sem efeito aparente.

O que muda?

Neste sentido, ferros, espadas e bandarilhas, objetos que foram banidos “que provocam feridas ou a morte do touro”. Assim, apenas se pode fazer uso “da capa e da muleta”. Victor Hugo Romo, do partido Morena – Movimento para a Regeneração Nacional, declara que é uma forma de equilíbrio entre a tradição cultural e dever constitucional de “reconhecer e proteger” os direitos dos animais. A proibição também passa pela morte do touro no exterior na arena e após o espetáculo, devendo voltar para o campo. Estabelece também limites para o tempo que os touros podem permanecer na arena, no âmbito de uma iniciativa denominada “tourada livre de violência”, ao passo que tenta manter o emprego e crescimento económicos associados às atividades taurinas. 

Reação dos aficionados

A deliberação deu origem a protestos irados por parte dos apoiantes das touradas e dos toureiros, alguns dos quais tentaram romper uma barricada policial no Congresso local. Houve quem levasse cartazes onde se lia: “Ser aficionado de la fiesta brava (tourada) não é um crime, é um motivo de orgulho”.

Mais países da América Latina continuam esta batalha, entre os quais Colômbia, Equador, Venezuela e Peru. E relembramos que, em França, o Senado já rejeitou em novembro uma proposta de lei que tentava impedir o acesso às corridas aos menores de 16 anos.

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