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“Dar tudo dentro de praça”, diz Leonardo Mathias, ex-cabo do Aposento da Moita, em entrevista

“Dar tudo dentro de praça”, diz Leonardo Mathias, ex-cabo do Aposento da Moita, em entrevista, que concedeu ao Tauromaquia.com.pt no passado dia 24 de maio, na Praça de Touros Daniel do Nascimento, por entre trincheiras, aquando da Corrida de Gala à Antiga Portuguesa. 

Uma corrida que também foi marcada pela despedida de Leonardo Mathias como cabo do Grupo de Forcados Amadores do Aposento da Moita, sucedendo-lhe Luís Canto Moniz.

Entrevista

Como acha que esteve o grupo hoje, salientando cada uma das pegas?

Acho que o grupo esteve muito bem. Esteve à altura do aniversário e esteve muito bem dentro de praça. Todas as pegas foram bem feitas.

A primeira pega, a abrir praça, foi do João Freitas, um forcado atual. Está num grande momento de carreira e abriu-se seguro, com o grupo atual todo muito coeso. Ficou muito bem.

O segundo touro foi o João Camejo, que é um forcado histórico do nosso grupo. Pegou lindamente, mandou no touro, divertiu-se — o público também se divertiu com ele. Soube tocar as teclas certas e fez uma pega espetacular para uma pessoa da idade dele. Mas pronto, já estava bem preparado, teve muitos touros.

O terceiro touro fui eu. Acho que as coisas correram bem, senti-me a gosto. Estou bem com os touros e, portanto, senti-me a gosto.

O quarto touro foi do cabo novo, que esteve lindamente também com o touro. Não o reuniu muito bem, mas esteve bem com o touro e na viagem. O grupo ajudou bem.

O quinto touro foi do Veiga Teixeira, um touro mais sério, que pedia mais algumas contas. O Fernando Parente, que é um antigo elemento, não reuniu muito bem com o touro, e acabou por cair e bater com a cabeça no chão. Mas depois o André Silva, forcado atual, dobrou lindamente. O Rodrigo, que estava a dar primeiras, esteve lindamente. E o grupo fechou bem. O touro exigia, pedia grupo, e acho que aí estive à altura.

O último touro foi de um forcado que esteve ao meu lado durante estes anos todos e que também se despedia hoje: o António Ramalho, um grande forcado do nosso grupo. Esteve muito bem com o touro. Não estava muito habituado a dar segundas ajudas, mas esteve lindamente. Tem um touro pegado na vida, hoje foi o segundo ou terceiro, e esteve lindamente.

Estou muito orgulhoso de tudo o que aconteceu aqui hoje. Acho que o grupo esteve mesmo à altura.

Qual é a mensagem que quer deixar, diretamente, para todo o grupo?

A mensagem para o grupo é: continuarem com esta união, com esta amizade, e a dar tudo dentro de praça. Tem que ser entrega máxima. A exigência do touro é máxima, do público ainda é maior. Tem que ser entrega máxima. E o grupo tem que continuar neste registo, a dar tudo. Só assim é que corre bem.

E uma mensagem para o cabo novo?

Para o cabo novo desejo-lhe imensa sorte. O Luís é um miúdo espetacular, cheio de qualidades. É um miúdo com uma grande energia. Acho que as coisas vão correr bem. Se ele seguir a linha que se tem seguido — e acredito que vai seguir — acho que as coisas vão correr bem.

Há sempre dias maus e dias bons, mas o Luís está mais do que preparado. Estive a prepará-lo este último ano, todos os dias. E acho que ele está mais do que preparado. 

Portanto, desejo-lhe a maior sorte a ele, e a todo o grupo que fica, que são uns leões.

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