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Sexta-feira, Dezembro 6, 2024
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Marcos Bastinhas após triunfo no Campo Pequeno: “uma noite muito importante, muito bonita”

Marcos Bastinhas após triunfo no Campo Pequeno: “uma noite muito importante, muito bonita”, revelou em declarações ao Tauromaquia.com.pt.

Como aqui já demos conta, o Campo Pequeno, em Lisboa, inaugurou ontem a sua curta temporada tauromáquica.

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Nesse sentido, o cavaleiro Marcos Bastinhas destacou-se com duas actuações de muito mérito e no final concedeu declarações ao site Tauromaquia.com.pt.

Sobre o balanço das duas lides, o cavaleiro exibiu-se feliz e satisfeito, com o resultado das mesmas e com a performance dos cavalos.

É um balanço muito positivo, vinha numa série de corridas com as coisas a correrem bem, vinha moralizado, tranquilo, em paz comigo mesmo, vinha para tourear, sem pensar muito. E foi isso que aconteceu“, disse.

A primeira lide, na minha opinião, extraordinária, no verdadeiro sentido da palavra. Uma lide de toureio à portuguesa, a ir de frente, sem enganos, sem enganar o touro. O Danone é um cavalo extraordinário, o cavalo de uma vida, tendo eu depois acabado com o Ellora, um cavalo do agrado do público“, acrescentou.

Na segunda lide foi diferente, com o Invictus, um cavalo de saída que está a transmitir uma segurança muito boa e está a evoluir. Penso que será um cavalo importante desta temporada e das que virão. Depois, coloquei três ferros com o cavalo Da Vinci, um cavalo muito conhecido e que me dá grandes triunfos, com 3 imponentes batidas, que fazem sempre delirar o público, terminando com o inevitável par de bandarilhas“, referiu.

Saio daqui muito satisfeito, perante uma casa cheia. Penso que é uma vitória para a tauromaquia, é assim que temos de demonstrar a nossa força, enchendo as praças todas, mostrando o nosso respeito. Agradecer ao público aqui presente e da minha parte podem esperar mais do mesmo“, destacou.

Questionado se, no conjunto das duas lides, esta teria sido a noite mais ‘redonda’ no Campo Pequeno, o cavaleiro afirmou: “Não sei, tinha de analisar. Mas foi uma noite muito importante, muito bonita, mas já aqui tive noites importantes. Há dois anos, com um touro Charrua, tive uma noite muito importante, na corrida de homenagem ao meu pai saí daqui em ombros. Esta praça tem-se tornado em talismã para mim e sempre que venho, ao invés de trazer mais nervosismo, venho mais tranquilo, porque tenho a segurança de que as coisas vão correr bem“.

Nesta temporada, o cavaleiro tem optado por usar o tricórnio durante a quase totalidade das lides.

Questionado sobre o motivo, falou em sentimento: “Isto com os toureiros parte muito do sentimento, não se pode trazer nada estudado de casa. Este ano tenho-me sentido bem a tourear com o tricórnio, penso que faz parte da nossa cultura e tradição. Eu, ao princípio como cavaleiro praticante, actuava sempre com o tricórnio e agora tenho-me sentido bem com ele. Apenas por isso“.

Entrevista e Fotografia: Nuno Almeida
Texto: Rui Lavrador

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