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Terça-feira, Abril 22, 2025
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Colóquio de forcados termina ciclo no Aposento do Barrete Verde de Alcochete

Colóquio de forcados termina ciclo no Aposento do Barrete Verde de Alcochete, onde muitas conversas aconteceram e tiveram bastante sucesso no conteúdo e no público. 

O colóquio final do ciclo do Aposento do Barrete Verde

Esta conversa final do ciclo aconteceu ontem, dia 16 de março, pelas 16h30, no Salão Nobre do Aposento do Barrete Verde de Alcochete. Os intervenientes foram Vasco Pinto (antigo cabo do Grupo de Forcados Amadores de Alcochete) e seu pai, António José Pinto, mítico forcado do grupo; João Salvação e Marcelo Lóia, antigo e atual cabos do Grupo de Forcados Amadores do Aposento Verde de Alcochete, respetivamente; e ainda Nuno Marques, antigo cabo do Grupo de Forcados Amadores da Chamusca e seu filho Diogo Marques, futuro cabo. Nuno Damiães foi o moderador do colóquio, tarefa que cumpriu exemplarmente. 

Assim, entre diversas gerações e com uma casa com um número agradável de público, a conversa foi fluida e dinâmica, com diversas participações da audiência. 

Os temas de coragem

Entre os vários temas, destaca-se a emoção do forcado face a um touro, a presença corporal necessária para transmitir confiança a público e colegas, o pensar rápido e a adrenalina. A partir destas bases, um forcado pode criar o seu próprio estilo, para que nenhuma pega seja igual, nem nenhum forcado. No treino para se tornar forcado, um jovem adquire aptidões que vão além da arena, como responsabilidade, o comportamento em casa, respeitar hierarquias, liderança por exemplo, trabalhar para ter aproveitamento escolar e consideração pelos mais velhos também. Contudo, foi dito no colóquio que se nota algum decréscimo no interesse dos jovens, devido a toda a oferta que existe na atualidade, com novas tecnologias e em que o acesso instantâneo ao desporto e cultura é enorme e facilitado. 

A necessidade de promoção para novas gerações

Neste sentido, também foram abordadas as agendas que enfrentam as nossas tradições, com início na proibição de corridas de toiros televisionadas e garraiadas académicas. Estas proibições levam a um corte no contacto tauromáquico das novas gerações, e o interesse não se cria. 

Para enfrentar esta situação foi sugerido um trabalho maior na promoção de garraiadas de outros géneros, colóquios, dias abertos no campo e na praça, e aulas práticas.

Concluindo

Em suma, foi um ciclo de colóquios muito interesse que dinamizou ainda mais o Aposento do Barrete Verde e teve sempre um público aficionado e interventivo. É através destes colóquios que se fomenta a afición e, ainda amais, a afición com bases de conhecimento que irão levar a uma nova geração preferencialmente mais culta na ida aos toiros. 

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