Diogo Peseiro em Almeirim: “a minha apresentação em Portugal, no meu país, depois de uma trajetória que foi dura, difícil”, referiu.
Entrevista e Fotografia: Carlos Pedroso
Texto: Rui Lavrador
A Arena d’Almeirim recebeu na tarde deste domingo, uma corrida de touros mista, com os cavaleiros João Ribeiro Telles e Manuel Telles Bastos e os matadores Borja Jiménez e Diogo Peseiro. Actuaram ainda os forcados amadores do Aposento da Moita.
Diogo Peseiro apresentou-se em Portugal, pela primeira vez, após a alternativa, tirada no final da temporada transacta em Espanha.
Assim, no final da corrida, falou ao site tauromaquia.com.pt sobre a sua apresentação em Portugal.
Diogo Peseiro: “nós matadores temos que emigrar para conseguir esse sonho e realmente estou contente”
Diogo, boa noite. Depois da sua alternativa tão esperada por terras de Espanha, a apresentação em Portugal. Como é que analisa aqui a sua corrida e os seus toros?
Mais que a tarde em si, pela condição dos meus toros, porque infelizmente não ajudaram, penso que era muito importante. Era a minha apresentação em Portugal, no meu país, depois de uma trajetória que foi dura, difícil. Como sabe, nós matadores temos que emigrar para conseguir esse sonho e realmente estou contente.
Estou contente pela adesão do público, pelo carinho da praça. Infelizmente, como disse, o meu lote não ajudou, mas penso que dei uma tarde agradável e penso que as pessoas vão sair felizes daqui.
Quais as próximas corridas?
Sim, agora na quinta-feira no Cartaxo, no dia 1 de maio. Também estou na Feira de Abiul, no dia 3 de agosto. E dia 5 de julho na Ilha de São Jorge.
Espero que saiam mais corridas e que os touros ajudem e o público possa desfrutar.
E por terras de Espanha?
Por terras de Espanha a luta continua. É difícil, é um trajeto largo, mas há que ter fé, há que ter constância e continuar a lutar que certamente as oportunidades chegarão.