Diogo Oliveira destaca Rui Salvador: “Um grande ídolo para mim e estou muito orgulhoso que seja o meu padrinho de alternativa”, referiu.
Esta terça-feira, 8 de Outubro, a Praça de Touros Palha Blanco recebeu a corrida de touros que marcou a despedida de Rui Salvador das arenas e ainda a alternativa de Diogo Oliveira (que teve como padrinho Rui Salvador).
O cartel contou ainda com João Moura, António Ribeiro Telles, Rui Fernandes e Miguel Moura, além dos forcados amadores de Vila Franca de Xira.
Foram lidados touros de Conde de Murça, Jorge de Carvalho (substituído pelo sobrero de Veiga Teixeira), Veiga Teixeira, David Ribeiro Telles, Mata-o-Demo e Vale Sorraia.
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O jovem Diogo Oliveira, após a sua lide, concedeu declarações aos sites Infocul.pt e Tauromaquia.com.pt.
“Estar aqui nesta especial e bonita praça, nesta noite, para tomar a alternativa, para mim é um gosto enorme e um orgulho. É a praça onde eu quis tirar a alternativa. O touro foi bom, duro, sério, que exigia. Acho que lhe dei a lide que considerei adequada, claro que estava nervoso, acho que se notou ao início, mas depois acabou por fluir, descontraí e a lide acabou em bom plano“, assinalou.
Seguidamente, destacou: “Um cartel de sonho. Sem dúvida nenhuma. Estar aqui e tomar a alternativa das mãos do maestro Rui Salvador, compartir cartel com estas máximas figuras do toureio: Maestro Rui, Maestro João Moura, Maestro Telles, Maestro Rui Fernandes, o Miguel está em plena ascensão, é um cartel de sonho“.
Nesse sentido, falou da importância em ter Rui Salvador como padrinho de alternativa.
“É um orgulho enorme. Desde miúdo que conheço o Rui, é uma referência para mim, uma grande referência, sempre me ajudou muito. No ano da despedida dele, tourear ao lado dele nesta corrida tão especial, não podia ser outra pessoa a dar-me a alternativa. Tinha máximo orgulho que fosse qualquer um dos outros intervenientes, todos figuras do toureio, mas a ter de escolher só um, Rui Salvador sem dúvida. É um grande ídolo para mim e estou muito orgulhoso que seja o meu padrinho de alternativa“, referiu Diogo Oliveira.
Por fim, abordou a casaca usada na noite de ontem, azul bordada a ouro.
“Sim, é especial para mim. Foi oferecida por umas pessoas que são praticamente família para mim, foi feita por um senhor que já não está cá entre nós, um senhor chamado Custódio Parco, então tem um significado ainda maior porque é uma pessoa que eu admirava muito. É muito, muito especial para mim“, rematou.
Entrevista e Fotografia: Carlos Pedroso
Texto: Rui Lavrador