“É um arrojo, é diferente!”, nas palavras de Jorge Dias, da Toiros com Arte, a empresa responsável pela praça do Montijo, que conta também com Samuel Silva como empresário.
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Na apresentação da corrida de toiros com Diego Ventura, que aconteceu no dia 7 de março no Salão Nobre da Junta de Freguesia do Montijo,entrevistámos o empresário Jorge Dias logo após um evento que reuniu muita aficion, qualitativa e quantitativamente. O foco da conversa incidiu sobre a corrida de 12 de abril, onde pegará uma seleção de forcados de diversos grupos e Duarte Fernandes toureia mano-a-mano com Ventura.
Como empresário, qual é o maior desafio para manter e fazer crescer a afición no Montijo?
O nosso maior desafio para fazer crescer a afición é continuar um trabalho que já vinha sendo realizado. Agora, queremos inovar, trazer coisas novas e diferentes aqui para o Montijo.
Acho que, não só no Montijo, mas na tauromaquia em geral, há uma necessidade de inovação. Esse é o nosso maior desafio: tentar inovar com a matéria-prima que temos e trazer novidades ao público.
“A expectativa é enorme e esperemos que tenha um grande sucesso”
Que importância tem para a empresa trazer uma figura internacional como Diego Ventura ao Montijo?
Como já foi dito na apresentação, este era um sonho que já vínhamos tentando há algum tempo, e este ano conseguimos e é uma ilusão muito grande. É uma grande responsabilidade trazer uma figura como Diego Ventura ao Montijo.
A expectativa é enorme e esperemos que tenha um grande sucesso.
Qual é a filosofia da Toiros com Arte enquanto empresa? O que a diferencia na abordagem à festa brava?
Acho que um dos principais fatores diferenciadores da nossa empresa é o arrojo e a vontade de arriscar. Somos dois empresários, estamos há pouco tempo nisto, mas temos as nossas ideias muito bem delineadas.
Mas penso que um dos grandes fatores diferenciadores seja o arrojo, e tentar fazer coisas novas e inovar.
“É uma aposta diferente”
Além desta corrida, pode adiantar alguma outra surpresa ou grande momento da temporada de 2025?
Este ano decidimos mudar um pouco a nossa estratégia. No ano passado, apresentámos todos os cartéis já definidos. Este ano, apresentámos apenas as datas e fomos mais incisivos neste cartel.
Isto dá azo a que possamos apresentar cartel a cartel e que alguns cavaleiros que se vão destacando durante a temporada, consigamos ir contratando. Se tivéssemos definido tudo, podia invalidar essa situação.
Tentámos, este ano, fazer de maneira diferente e esperamos que resulte e que as pessoas adiram ao que vamos tentando fazer. É uma aposta diferente. Lá está, é um arrojo. É diferente!
Têm saído várias notícias sobre a vossa saída ou não da gestão tauromáquica do Campo Pequeno. A Toiros com Arte mantém-se ou sai?
Acho que já toda a gente sabe, não é novidade. Este ano, a Toiros com Arte já não faz parte da organização das corridas do Campo Pequeno. Estamos fora do Campo Pequeno.
Quais as praças que irão gerir este ano?
Basicamente, vamos manter quase todas as praças do ano passado. Não quero errar nenhuma, mas aqui vai: Montijo, Coruche, Portalegre, Alcácer do Sal, Terrugem, Arronches, Santo Aleixo, Montemor, esta é exclusiva e será uma data, Chamusca, Sousel, e Arruda dos Vinhos.
